O que é manutenção preventiva?
A manutenção preventiva é um conjunto de medidas aplicadas para evitar custos com compra de novos equipamentos e manutenções corretivas nos equipamentos de um parque industrial ou linha de produção. De acordo com a norma NBR-5462, essa modalidade de manutenção tem o objetivo de minimizar a possibilidade de falhas e danos em uma máquina.
A manutenção preventiva é essencial para garantir maior confiabilidade e eficiência em operações industriais, evitando riscos e prevenindo possíveis desgastes em equipamentos.
Você conhece este serviço? Não? Não se preocupe!
A manutenção preventiva industrial visa evitar qualquer tipo de falha e quebras em suas máquinas. Sendo assim, ela não recupera o seu equipamento de alguma falha e sim, os previne para que não apresentem falhas e problemas durante a operação.
Para maior entendimento sobre o que é manutenção preventiva, o que é um plano de manutenção, qual a diferença entre manutenção preventiva, preditiva e corretiva, qual é a mais indicada para a sua operação, entre outras coisas, leia com atenção este post!
Preparados? Vamos lá!
O que é manutenção preventiva?
Diferentemente da manutenção preditiva, produtiva total, autônoma e corretiva, a preventiva consiste em uma série de medidas que são efetuadas com o objetivo de evitar prejuízos decorrentes de substituições e manutenções corretivas em sistemas e elementos industriais. Assim, ela efetua revisões periódicas em peças e componentes da sua operação.
Segundo a norma NBR-5462, as manutenções preventivas têm o intuito de reduzir as probabilidades de falhas ou degradações que são provenientes do funcionamento incorreto ou intensivo de uma determinada máquina.
Ou seja, é importante ficar atento a produtividade e ao tempo de funcionamento dos equipamentos. Assim, você conseguirá medir e analisar o momento perfeito para que a manutenção seja aplicada.
Além disso, ela pode ser utilizada em diferentes tipos de equipamentos. Porém, uma aplicação muito comum e que é o foco deste artigo, é a utilização desse tipo de manutenção em máquinas e equipamentos industriais.
Portanto, veja abaixo alguns exemplos do que a manutenção preventiva pode fazer em sua operação industrial:
revisões sistemáticas e periódicas da operação;
lubrificação periódica nas máquinas;
inspeção contínua dos equipamentos.
Com a utilização desse tipo de manutenção é possível determinar de forma precisa qual é o tempo de vida útil do seu equipamento. Assim, é possível planejar e determinar prazos para substituições de itens desgastados, que prejudicam a eficiência produtiva das máquinas.
Lembre-se, portanto, que o objetivo dessa manutenção é restabelecer as condições originais do equipamento e reduzir possíveis falhas de improdutividade.
Como faço para analisar se meu equipamento está em pleno funcionamento?
A partir da manutenção preventiva, é possível medir o grau de disponibilidade dos equipamentos.
Essa medição e análise são feitas de diferentes formas, veja algumas abaixo:
Inspeção das máquinas por meios sensoriais
Essa técnica de manutenção é feita por meios sensoriais (olfato, paladar, tato, visão e audição). Porém, na maioria dos casos, ela é feita através da visão. Entretanto, há situações em que a inspeção será feita pelo olfato e audição.
Por exemplo: a inspeção por olfato será utilizada quando houver cheiros estranhos vindos da sua máquina e operação. A audição ocorre quando há emissão de ruídos em sua operação.
Inspeções com instrumentos
A inspeção com instrumentos é feita a partir de técnicos especialistas que vão até o local e fazem toda a análise e identificação de possíveis falhas em suas máquinas.
Tal ação é recomendada para indústrias, pois traz maior confiabilidade no diagnóstico e, diferentemente da inspeção por meios sensoriais, a com instrumentos consegue encontrar falhas em estágios iniciais, evitando possíveis falhas funcionais em sua operação.
Lubrificação dos equipamentos
A falta de lubrificação está ligada diretamente aos desgastes das máquinas. Portanto, é de extrema importância avaliar qual é o nível de lubrificação de cada equipamento e fazer revisões periódicas relacionadas a esse nível.
Substituição dos componentes que apresentam falhas
Esse último método é aplicado quando nenhum dos outros três resolveu. Nele você terá que substituir os componentes desgastados e que apresentam falhas, por novos.
É importante ressaltar que esse tipo de manutenção é muito recomendado pelos fabricantes dos materiais e é eficaz em equipamentos onde as falhas de desempenho estão relacionadas diretamente com a sua idade ou com o seu histórico de falhas e quebras.
A partir disso, existem dois tipos de falhas que ocasionam maior improdutividade em sua operação, as chamadas falhas potenciais e funcionais. Vamos entender um pouco mais sobre elas?
Entendendo o que é falha potencial
Esse tipo de falha ocorre quando problemas que estão em fases iniciais na sua operação, denunciam que algo está errado. Porém, como a falha está em estágio inicial, o equipamento continua conseguindo desempenhar a sua função.
É fundamental tratar rapidamente a falha potencial para que ela não vire uma falha funcional.
E a falha funcional? O que é?
A falha funcional é quando o problema já está em um estágio mais avançado, impossibilitando o funcionamento do maquinário.
Esse tipo de falha impossibilita o desempenho funcional do equipamento. Ou seja, caso você não solucione um possível problema em sua operação, ele irá se agravar e se transformar em uma falha funcional.
Como a manutenção preventiva pode ser aplicada em minha indústria?
Para que a manutenção preventiva seja implantada com sucesso em sua indústria, é importante que você analise algumas informações do seu maquinário, como:
quantas revisões já foram efetuadas nessa máquina? (Histórico de revisões, com justificativas e com relatos de qual ação foi tomada);
alterações e troca de peças (quais peças já foram trocadas, quantas vezes?).
com essas informações em mãos, é possível elaborar um plano de manutenção mais efetivo e funcional.
Leia também: “Quais são os 3 principais benefícios da manutenção preventiva?”
Como faço para elaborar um plano de manutenção preventiva?
Para elaboração de um plano de manutenção preventiva você deve responder às seguintes perguntas abaixo:
A aplicação da manutenção preventiva em minha operação eliminará a ocorrência de falhas durante o processo?
Caso haja falha, a aplicação desta atividade reduz os problemas e os impactos oriundos dessa falha?
Seria possível detectar previamente e diminuir as probabilidades das falhas funcionais com a aplicação de atividades preventivas?
Para que seja viável e justificável a aplicação da manutenção em sua operação uma das três respostas para as perguntas acima devem ser positivas.
Após isso, analise as suas respostas, equipamentos e verifique quais são as possíveis causas de falhas. Ou seja, como elas se manifestam em sua operação, quais as consequências delas para os resultados da sua indústria etc.
Além disso, recomendamos que você separe as suas máquinas por funcionalidades. Feito isso, construa um planejamento de acordo com as categorias criadas.
Lembre-se! O plano de manutenção deve ser criado com o objetivo de reduzir as probabilidades de falhas que possam ocorrer em suas máquinas e equipamentos. Para isso, colete informações que você julgue necessário, como:
tempo total de uso da máquina (tempo total de funcionamento);
período de desgaste do equipamento (quanto tempo leva para que a máquina apresente algum sinal de desgaste?).
A partir da análise dessas informações, é possível saber em qual período determinado equipamento precisará de manutenção. Assim, você será mais efetivo durante a aplicação desse serviço em sua operação.
É importante tomar algumas precauções para criação desse plano, pois como a manutenção preventiva tem alto custo de aplicação e execução, toda a análise tem que ser planejada e efetuada com o máximo de cuidado, para que possíveis erros sejam evitados.
Por fim, é indispensável verificar a quantidade de dias que a produção precisará ser interrompida para que a manutenção seja efetuada.
Quando a manutenção preventiva deve ser realizada?
Um plano bem feito deve ser elaborado com base em indicadores e informações sólidas. Uma vez que a manutenção preventiva não é uma exceção, sua estratégia de implementação precisa ser definida a partir de fatores que de fato demonstrem sua necessidade.
Felizmente, já existe um conjunto de indicadores padrão para que essa tarefa seja realizada. Continue a leitura e conheça cada um deles.
Tempo de operação e atividade
Quando pensamos nos indicadores para definir o momento ideal para a realização da manutenção, o tempo pode ser descrito como um dos mais importantes. Isso acontece, de acordo com as características do equipamento industrial, nas instruções, elaboradas pelo fabricante, e nos diversos fatores a que ela acabou sendo exposta, o time de manutenção da indústria pode criar um cronograma para revisões e trocas de peças.
Nesse contexto, é possível, por exemplo, criar um planejamento que estabeleça que, uma vez a cada 5 meses, uma determinada máquina será submetida a serviços de manutenção preventiva.
Ciclo de produção
Assim como o tempo de operação e atividade da máquina, esse indicador utiliza as características do equipamento industrial para estabelecer um parâmetro para as manutenções preventivas. Nesse caso, porém, o requisito, a ser considerado, será o ciclo de operação da máquina. Ou seja, o número de peças que ela produziu.
Nesse modelo, podemos dizer, por exemplo que, sempre que a máquina fabricar 15.000 peças, ela deve ser submetida a processos de manutenção.
Índice de horas de atuação
Por fim, assim como os indicadores citados anteriormente, o índice de horas de atuação leva em consideração as características da máquina para definir o período de tempo em que a manutenção deve ser executada. Nesse caso, como o próprio nome sugere, o fator mais relevante é a quantidade de horas que a máquina ficou em operação.
De acordo com o equipamento industrial o time de manutenção pode estabelecer, por exemplo, que a manutenção será realizada uma vez a cada 5.000 horas de operação.
Manutenção preventiva, preditiva ou corretiva? Saiba qual aplicar em sua indústria!
A NBR-5462 elenca, como já vimos, três tipos de manutenções que são efetuadas pelas indústrias, são elas:
a manutenção corretiva;
manutenção preventiva;
e a manutenção preditiva.
O que definirá qual tipo de serviço de manutenção você deve utilizar em sua empresa, é a estratégia que você adotou como forma de manter os seus equipamentos com altos níveis de disponibilidade e confiança.
Todo tipo de manutenção tem o seu valor e o seu objetivo. Porém, nosso conselho é que você evite ao máximo a manutenção corretiva, pois ela atua quando já há uma falha funcional em seu equipamento, o que trará prejuízos relacionados à improdutividade em sua operação.
Ou seja, a corretiva só é aplicada quando a máquina já está inoperável, impossibilitada de operar. Assim, a ideia aqui é evitar que ela chegue a esse ponto de falha.
Portanto, se você quer evitar prejuízos em sua produção e garantir maior tempo de vida útil para suas máquinas, a manutenção preventiva ou preditiva será a melhor opção, pois elas evitam que os equipamentos cheguem em suas falhas funcionais.
Entretanto, caso queira entender um pouco mais sobre todos os modelos de manutenção existentes, acesse nosso artigo: Manutenção: entenda todos os seus tipos e como aplicá-los
Qual a diferença entre manutenção preditiva e preventiva?
Ao contrário do que muitos pensam, a manutenção preditiva se complementa com a preventiva e não a substitui.
Assim, percebe-se que enquanto a manutenção preventiva é feita de forma planejada e programada, a preditiva faz a análise dos dados que são obtidos dos maquinários, a partir de um monitoramento desses ativos.
As duas manutenções têm o intuito de prever e evitar com que falhas ocorram. Portanto, responda à pergunta a seguir: você quer obter melhores resultados em sua operação?
Se a resposta para a pergunta acima foi “sim”, então recomendamos a aplicação e utilização desses dois tipos de manutenção em seu maquinário. Para maior entendimento sobre a diferença entre essas duas manutenções, mais a corretiva, veja o vídeo abaixo:
Por que a manutenção preventiva é mais eficiente e econômica?
A grande vantagem da manutenção preventiva é que ela pode ser devidamente planejada, o que elimina problemas e prejuízos para uma empresa.
Isso ocorre porque, uma vez que a interrupção de uma máquina é previamente planejada, a equipe de gestão é capaz de programar medidas para remediar essa interrupção. Entre tais medidas podemos citar o uso de outro equipamento e até mesmo a construção de um pequeno estoque.
Quando a máquina apresenta um defeito e deixa de funcionar de forma inesperada, por sua vez, não existe nenhuma programação. Na prática, isso significa que o prejuízo não pode ser evitado.
É por esse motivo que a manutenção preventiva é considerada mais eficiente e econômica, principalmente quando comparada a manutenção corretiva.
Cuidados com a manutenção preventiva
Qual cuidado deve tomar com a manutenção preventiva? A realização da manutenção preventiva pode trazer prejuízos?
Depende da sua organização!
Geralmente, falamos em desvantagens da manutenção preventiva quando a companhia não toma os devidos cuidados.
Algumas desvantagens da aplicação da manutenção preventiva em sua indústria são:
máquina parada durante a realização da manutenção;
dificuldade de planejamento, falhas em fases de troca e reparo dos equipamentos;
alto custo.
Para evitar ou minimizar os prejuízos causados por essas desvantagens, veja as sugestões a seguir Primeiramente, você deve ficar de olho em seu estoque. É indispensável que o armazenamento das peças esteja sendo controlado, para que a produção não precise parar por mais dias do que o planejado. Em segundo lugar, a indústria precisa investir na contratação de bons profissionais e na escolha de serviços de manutenção que sejam de qualidade. É importante, também, que a empresa se organize e mantenha um banco de dados limpo, com informações sobre seus equipamentos, com todas as datas de revisões e alterações. Só assim você conseguirá atingir resultados positivos com esse tipo de manutenção e, claro, prevenir a sua organização contra possíveis prejuízos. Quais as vantagens de aplicar a manutenção preventiva? Apesar de ter alguns pontos que precisam de cuidado, esse serviço é extremamente vantajoso para sua indústria. Conheça todos os benefícios que ele pode proporcionar abaixo! Equipamentos conservados Quando pensamos em estratégias para manter o maquinário industrial em seu melhor estado de operação, a manutenção preventiva é a melhor a opção. Ao implementá-la, o time de manutenção pode garantir o funcionamento do equipamento em questão trocando, de um modo devidamente planejado, suas peças e componentes por itens em melhor estado. A ideia é escolher um custo moderado, da reposição de itens selecionados, em vez de um prejuízo dos grandes, com a troca do equipamento inteiro. A estrutura da máquina fica prevenida contra degeneração, quebra de peças e falhas no funcionamento geral. Evitar a manutenção corretiva É verdade que a manutenção preventiva tem um custo elevado, mas é importante ressaltar que esse investimento está devidamente planejado e apresenta retornos óbvios. O que é muito diferente da manutenção corretiva, que, embora aparente ser mais barata, pode acarretar gastos demasiadamente elevados. Isso acontece porque a manutenção corretiva, via de regra, costuma ser implementada em uma série de máquinas e de equipamentos de uma só vez, o que acabar por tornar os custos totais da operação muito mais altos, quando comparada a preventiva. Mais tempo para inovar Pesquisas, comprar peças novas para os equipamentos e verificar maquinários diferentes são ações que demandam tempo. Portanto, se a sua equipe não estiver ocupada reparando problemas provenientes da falta de manutenção, consequentemente, ela terá maior tempo e disponibilidade para inovar. Além disso, ao planejar a vida útil de cada peça, você consegue pesquisar por preços competitivos e por melhores condições de mercado enquanto o item ainda está bem conservado. Essa é uma ótima medida para economizar e reduzir custos em um futuro próximo. Resolução de problemas Com uma revisão periódica em suas máquinas e equipamentos é possível detectar falhas e defeitos logo no início. Com isso, você consegue atuar rapidamente em qualquer tipo de problema que possa acontecer em sua operação e, como consequência, sua fábrica não terá sua capacidade produtiva prejudicada. Quais os riscos de não realizar a manutenção preventiva? Deixar de realizar a manutenção preventiva abre espaço para uma série de riscos em sua operação. Portanto, entre eles, podemos citar os listados abaixo. Ausência de peças para reposição em estoque Caso o defeito ocorra de forma inesperada, e um equipamento deixe de funcionar sem o devido planejamento, é possível que não existam em estoque as peças necessárias para fazer a manutenção. Em uma situação como essa, seria necessário encomendar novas peças e aguardar a entrega. Porém, isto deixaria a produção inativa por tempo indeterminado. Máquinas paradas Diferente de uma manutenção planejada, em que a interrupção das máquinas é planejada e programada, quando a parada ocorre de modo inesperado o prejuízo é certo. Assim, além de representar custos com a própria manutenção, a interrupção na produção da fábrica afeta de modo negativo suas futuras entradas de capital. Funcionários ociosos Por mais motivado que o colaborador de uma empresa esteja para trabalhar, uma vez que seu equipamento fica inoperante, ele não tem escolha além de esperar pelos reparos. Porém, mesmo sem poder desempenhar sua atividade, ele ainda tem o direito de receber remuneração. O que significa que, com máquinas paradas, a empresa tem que lidar com esse custo sem qualquer compensação. Como a tecnologia pode tornar a manutenção preventiva mais fácil? Embora os indicadores para a elaboração de uma estratégia de manutenção sejam eficientes, monitorar cada uma deles tende a ser uma tarefa difícil. A tecnologia, porém, tem soluções para torná-la mais simples. Por meio de softwares especializados, o gestor tem a prerrogativa de planejar toda a manutenção e acompanhar seu desempenho. Além disso, por meio deses softwares e sensores, ele pode ter uma visão ainda mais profunda sobre a situação do equipamento. Na prática, esse fato aumenta a eficácia do monitoramento. A manutenção preventiva é a escolha certa para mim? Depende da situação! Como vimos ao longo do artigo, se o seu equipamento já estiver apresentado uma falha funcional, a manutenção corretiva será a escolha certa. Porém, se você fizer um plano de manutenção periódico, a preventiva pode ser muito eficiente para sua organização. Portanto, com a análise correta das informações é possível saber o momento exato de atuação. Assim você evita que sua operação pare por falhas nos equipamentos, atrasos de entregas de produtos e desgastes em relação à imagem da empresa. Previna possíveis problemas com a manutenção preventiva! Como no decorrer deste artigo, esse serviço mantém a sua operação industrial em pleno funcionamento, com alta qualidade e com garantias para que não haja riscos de mau funcionamento. Entretanto, para maior eficiência, é indispensável apostar em empresas que oferecem esse tipo de serviço de forma especializada! Lembre-se! Essa é a prática que substitui componentes críticos de redutores e motoredutores de velocidade, por exemplo, antes que elas quebrem. Portanto, ela reduz significativamente a probabilidade do equipamento quebrar e apresentar falhas funcionais. Caso você queira mais informações sobre como fazer manutenção nesse equipamento, veja o nosso post: “Como fazer a manutenção de Redutores Industriais: 4 Passos“. Quais falhas podem ser evitadas por meio da manutenção preventiva? Um dos maiores benefícios, auferidos pela manutenção preventiva, é a sua capacidade de intervir antes que problemas simples se agravem. Uma característica que abre espaço para que situações drásticas, com o potencial de acarretar prejuízos mais pesados, sejam evitadas. Nesse contexto, é interessante ressaltar que as falhas evitadas por esse tipo de manutenção podem ser divididas em dois grupos diferentes, falhas potenciais e falhas funcionais. Continue a leitura e descubra as diferenças entre esses tipos de falhas. Falha potencial Durante a operação de uma indústria, é natural que, algumas vezes, uma máquina em operação apresente algum tipo de defeito e continue em pleno funcionamento, cumprindo a função para qual foi designada. Esse tipo de falha é denominada falha potencial, isso porque, se não for solucionada rapidamente, ela tem o potencial de se tornar uma falha funcional e interromper por completo o funcionamento do equipamento. Uma ocorrência que, dependendo da importância do equipamento em questão para o sistema de produção da indústria, pode paralisar toda a sua operação. É possível que, a primeira vista, esse conceito seja um pouco complexo. Por meio de um exemplo, porém, ele pode ser compreendido com maior facilidade. Digamos que em uma determinada indústria, uma das engrenagens de uma esteira transportadora apresente pequenas rachaduras. A peça obviamente está danificada, mas o nível de dano não é alto o bastante para que a esteira deixe de funcionar. Nesse caso, nós estamos falando de uma falha potencial. Afinal, se ela não for resolvida, os danos tendem a se agravar, inviabilizando a operação da esteira. Falha funcional Outra falha, que pode ser evitada por meio da manutenção preventiva, e a falha funcional. Diferente da falha potencial, esse tipo de defeito é mais severo, é realmente impede a máquina, ou equipamento industrial, de funcionar. Como a falha funcional só costuma ocorrer quando um problema, previamente identificado, não é tratado, ela significa que a máquina em questão funcionou por um determinado espaço de tempo em condições ruins, com uma de suas partes defeituosas. Tal situação abre espaço para que as demais peças sofram com fatores como atritos ou desgastes, causados pelo componente defeituoso. O que significa que outros defeitos podem vir a ocorrer. Podemos usar a seguinte situação para exemplificar uma falha funcional. Digamos que, depois de ser abastecido com um combustível de baixa qualidade, um motor a combustão tenha seu pistão danificado. O defeito foi identificado, mas não recebeu a devida atenção, de modo que foi se agravando até que o pistão se tornou incapaz de cumprir sua função. Uma vez que o motor não pode funcionar sem o pistão, ele fica inoperante, o que significa que está é uma falha funcional. Quais os custos envolvidos na execução da manutenção preventiva? Por fim, é importante ressaltar que, assim como ocorre com todo o processo produtivo, a manutenção preventiva também tem seus custos. Continue a leitura e confira alguns exemplos! Custo com a paralisação da produção Muitas vezes, para que uma máquina seja devidamente inspecionada, o técnico responsável pela tarefa precisa interromper sua operação. Essa atitude também se faz necessária quando peças e componentes devem ser trocados, de acordo com o cronograma de substituições adotado pela indústria. A grande questão é que, nesse período de tempo, a máquina em questão deixa de produzir, o que pode ser visto como um custo. É importante levar em consideração, porém, que esse processo segue um cronograma fixo, de modo que toda a operação é planejada para minimizar esse custo. Aquisição de peças Uma das práticas mais eficazes da manutenção preventiva e substituir uma peça quando ela é usada por determinado número de horas, ou quando apresenta indícios de defeito. Esse cuidado se faz necessário para evitar a ocorrência de falhas graves. Como as peças são trocadas com mais frequência, a indústria que opta por esse modelo de operação acaba gastando mais com essa aquisição do que outras indústrias. O que tende a ser compensado pela redução tanto das falhas graves quanto dos prejuízos, acarretados por elas. Em um mercado competitivo, o uso de tecnologias e de estratégias que otimizem a operação de empresas e de indústrias tendem a fazer uma grande diferença. Nesse contexto, a manutenção preventiva, que abre espaço para que máquinas e equipamentos industriais operem por mais tempo, sem apresentar falhas e defeitos, surge como uma opção interessante.
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